Deputado critica distribuição de energia em MT; ‘produtores estão à mercê da sorte’

Deputado critica distribuição de energia em MT; ‘produtores estão à mercê da sorte’
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Redação do GD

redacao@gazetadigital.com.br

Angelo Varela/Assembleia Legislativa

Angelo Varela/Assembleia Legislativa

O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) avaliou que produtores rurais estão “à mercê da própria sorte” devido à deficitária distribuição energética em Mato Grosso. Conforme o parlamentar, a baixa qualidade energética dificulta o crescimento do agronegócio e a conservação da produção.

 

“No campo, a oferta de energia é deficitária. Muitos trabalhadores não conseguem ampliar sua produção e investimentos, ficam à mercê da própria sorte. A instabilidade da rede ocasiona a queima de equipamentos, então o prejuízo é muito grande”, argumentou.

“A capacidade produtiva de Mato Grosso é gigante. Temos 7 milhões de hectares irrigáveis, mas nem 10% estão sendo irrigados para garantir mais produção com a área que possuímos. O Estado fica travado e o fator preponderante para que isso aconteça é a falta de energia”, acrescentou.

 

Como alternativa de solução, o parlamentar defendeu seu Projeto de Lei nº 1857/2024 que prevê ampliar o fornecimento da rede elétrica trifásica em áreas rurais. A proposta está sob análise do parlamento estadual e segue para a segunda votação. O texto prevê que o Governo do Estado disponibilize recursos para ampliar a distribuição da energia trifásica, mas sem aumentar a tarifa paga pelos consumidores.

 

“Apresentamos o MT Trifásico para o Estado firmar uma parceria com a Energisa a fim de ampliar a rede. Os investimentos atuais não são suficientes e, se fizerem, a tarifa se tornaria impraticável. O Estado, então, tem que entrar como parceiro e focar na ampliação da produção”, concluiu.

 

A rede elétrica trifásica utiliza três fases de corrente alternada. Esse funcionamento proporciona maior estabilidade e capacidade elétrica. Na produção rural, a rede elétrica trifásica pode oferecer uma expansão das atividades ao garantir mais potência aos equipamentos, estabilidade na energia e menor custo operacional.

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