Nininho acredita que Fávaro ficará vinculado à esquerda mesmo deixando o ministério

Nininho acredita que Fávaro ficará vinculado à esquerda mesmo deixando o ministério
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Pablo Rodrigo e Allan Mesquita

redacao@gazetadigital.com.br

Otmar de Oliveira

O deputado estadual Nininho, que pretende solicitar sua liberação do PSD para se filiar a outro partido, acredita que o ministro da Agricultura Carlos Fávaro (PSD) dificilmente conseguirá se desvincular o presidente Lula e da esquerda nas próximas eleições. Segundo ele, isso ocorrerá mesmo que o PSD nacionalmente adotar uma postura de neutralidade na disputa presidencial de 2026.

 

“Ele se vinculou muito ao Lula, até porque como ministro, ele nunca escondeu a afinidade com o presidente, sempre defendeu claramente a esquerda. Então, eu acho que aqui não adianta querer desvincular, qualquer situação hoje, o ministro Fávaro vai ter o vínculo com o PT, com a esquerda”, disse.

 

“E aqui ele vai caminhar junto com o grupo de esquerda, vai fazer os seus projetos políticos, vinculado a esse grupo que é o que ele faz parte hoje”, completou.

 

 

Questionado se isso poderá prejudicar o projeto de reeleição do ministro ao Senado, Nininho evitou comentar, alegando que a disputa do ano que vem terá muitas mudanças. Contudo, ele acredita que a disputa ao Senado será mais difícil pela quantidade de candidaturas.

 

“Nós temos aí hoje muitos bons nomes para senador. Nós temos o nosso senador Jaime Campos (União) que faz aí um brilhante trabalho. Nós temos a Janaína Riva (MDB), o José Medeiros (PL), e nós temos o nosso governador e que tem uma vaga reservada lá”, pontuou.

 

Sobre sua saída do PSD, Nininho diz que avalia os convites feitos pelo União Brasil, Republicanos, PRD e PP, e que sairá por conta da relação que o PSD tem com os partidos de esquerda, e que isso estaria causando problemas políticos em sua base eleitoral.

 

Nininho diz que procurará o ministro Carlos Fávaro para tentar uma antecipação de sua saída do partido e não esperar a janela partidária que ocorrerá apenas em março do ano que vem.

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