Dilmar critica “mercadinhos” em presídios de MT: “Não precisa”

Dilmar critica “mercadinhos” em presídios de MT: “Não precisa”
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O líder do governo na Assembleia afirmou que detentos não enfrentam falta de assistência

Victor Ostetti/MidiaNews

O deputado Dilmar Dal Bosco defendeu que os preços dos produtos nos presídios sejam tabelados

ENZO TRES
DA REDAÇÃO

O líder do governo estadual na Assembleia Legislativa, deputado Dilmar Dal Bosco (União), criticou o funcionamento dos mercadinhos nas penitenciárias mato-grossenses.

 

Significa que, qualquer penitenciária do Estado não tem falta de produto, tudo é fornecido, não tem possibilidade de ter mercado dentro de sistema prisional

Ele é apoiador da proposta legislativa 2041/2024, elaborado pelo Governo do Estado, que prevê medidas para endurecer procedimentos de segurança nos presídios e desativar o funcionamento de comércios nas unidades.

 

Ocorre que o texto foi alterado na quarta-feira (8), após uma reunião do desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça (TJ-MT), e o supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário.

 

Apesar de ter sido aprovado, o projeto suspendeu a extinção dos mercadinhos, o que foi criticado por Dilmar. Segundo o deputado, os mercadinhos são desnecessários porque o Governo do Estado oferece os itens essenciais aos detentos.

 

“Se o Estado está fornecendo todos os itens, não precisa ter mercado dentro do presídio. Se tem falta de itens, o próprio Estado pode, através do entendimento com a comunidade, criar a associação de controle para ter os itens”, disse.

 

“Todos os itens que poderão ter em venda no mercado serão tabelados, indicados pelo Governo do Estado através de decreto. Significa que, qualquer penitenciária do Estado não tem falta de produto, tudo é fornecido, não tem possibilidade de ter mercado dentro de sistema prisional”, acrescentou.

 

Dilmar, ainda, apoiou o posicionamento do governador Mauro Mendes (União) sobre detentos não terem direitos a produtos como uísque, cerveja e alimentos específicos.

 

Durante a declaração, o governador disse que os presidiários são bem tratados pelo Estado e recebem quatro refeições diariamente.

 

“Nessa maneira de fala, [concordo] sim, até porque imagino que não possa estar vendendo uísque e cerveja dentro do presídio. Vejo que a lei colocada trata exatamente disso”.

 

“O governo, através de um decreto, vai falar quais seriam as possibilidades de ter um mercado e quais itens a serem vendidos, inclusive com preço de pauta. Não pode estar por um preço fora de mercado como em qualquer bairro”, completou.

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