Projeto de deputado de MT que criminaliza uso de celular em presídios será votado em comissão

Projeto de deputado de MT que criminaliza uso de celular em presídios será votado em comissão
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Está pronto para ser votado na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados o projeto que criminaliza o uso de telefone celular por presidiários. A proposta é do deputado Nelson Barbudo (PL-MT) e muda o Código Penal e a Lei de Execução Penal.

Ao tornar crime, o projeto cria penalidades mais severas para o uso de celulares ou outros meios de comunicação remota e também para quem facilita a entrada desse tipo de aparelho. Atualmente, essa prática é considerada infração administrativa. O deputado acha que essa medida é fundamental na luta contra o crime organizado.

De acordo com o texto, esses crimes podem gerar condenação de prisão em regime fechado de 2 a 4 anos e multa, com pena aumentada em um terço se o dispositivo for usado para a prática de crimes ou para comunicação com membros de organizações criminosas.

O projeto também impede a possibilidade de progressão antes do cumprimento de metade da pena. O relator, deputado Sargento Fahur (PSD-PR), é a favor da proposta. “Hoje se o criminoso for pego com um celular, portando um celular, usando celular dentro de uma cela em um presídio é apenas uma infração administrativa e o projeto do deputado Nelson Barbudo, de Mato Grosso, visa criminalizar essa ação”, afirmou.

Segundo ele, criminosos utilizam-se desses meios de comunicação celulares para o cometimento de crimes, para mandar matar desafetos, para o tráfico de drogas, inclusive para aplicar inúmeros golpes financeiros em aposentados. “Então agora o criminoso que for flagrado usando um celular, escondendo um celular dentro de uma cela, responderá por um crime e será penalizado, podendo aumentar sua pena. Acredito que logo no começo do ano legislativo de 2025 nós iremos aprová-lo.”

O projeto trata o uso de celulares nas prisões como grave violação da ordem pública. Na justificativa, o autor reforça a ideia de que no Brasil isso é tratado como falta disciplinar grave, o que, segundo ele, não reflete a seriedade do problema.

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