Pivetta lembra ‘passado humilde’ e diz que comeria até pastel na feira
allan@gazetadigital.com.br
Chico Ferreira
O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), afirmou que sua trajetória pessoal e política foi construída a partir de uma origem humilde e de uma relação direta com a população, rebatendo, a narrativa de que teria um perfil distante do eleitor comum para disputar a sucessão do governo.
Questionado sobre cobranças para que seja um político mais “popular” e presente nas ruas, como ir à feira ou sentar para comer um pastel com a população, Pivetta destacou que esse tipo de contato sempre fez parte da sua vida. “Eu comecei minha vida como caminhoneiro, fui pequeno agricultor, conheço a base”, afirmou.
As declarações contrastam com falas recentes do senador Wellington Fagundes (PL), que defendeu um governante “mais humano e próximo do povo” e sugeriu que a campanha deve ser feita diariamente, com visitas e diálogo constante. Sem citar nomes, o senador deu a entender que seu principal adversário teria um estilo mais administrativo e menos presente nas ruas.
Ao responder indiretamente às críticas, Pivetta sustenta que sua história pessoal é a prova de que proximidade com a população desde o início de sua vida pública e profissional. O vice-governador lembrou ainda sua passagem pela Prefeitura de Lucas do Rio Verde (394 km de Cuiabá), onde, segundo ele, ficou conhecido “como prefeito da bicicleta”.
“Eu comecei minha vida como caminhoneiro. Fui pequeno agricultor, administrei Lucas por 12 anos, ajudei a construir uma das melhores cidades do Mato Grosso, vistoriava as obras de bicicleta, sou conhecido lá como o prefeito da bicicleta”, pontuou.
Segundo Pivetta, o fato de atualmente ocupar uma função mais administrativa no Palácio Paiaguás não o afasta da população, mas reflete o papel que lhe foi atribuído pelo governador Mauro Mendes (União). “Aqui eu estou em outra posição e procuro ser o mais produtivo possível nessa função que o Mauro me atribuiu”, ressaltou.
O vice-governador reforçou que não vê dificuldade em circular entre as pessoas ou participar de atividades simples do cotidiano. “Sou de formação muito humilde, não tenho nenhum problema em me relacionar com a população. Gosto das coisas simples, gosto de me relacionar com o povo. Se precisar ir à feira, comer pastel, eu farei sem nenhuma dificuldade”, garantiu.


