Lúdio rejeita Taques em grupo da esquerda: “Tempo o aposentou”

Lúdio rejeita Taques em grupo da esquerda: “Tempo o aposentou”
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Ele afirmou que presidente nacional do PT teve fala “infeliz” ao sugerir Taques ao Senado pela esquerda

Victor Ostetti/MidiaNews

O deputado estadual Lúdio Cabral afirmou que a federação deve pensar no futuro

O deputado estadual Lúdio Cabral afirmou que a federação deve pensar no futuro

VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

Um das principais lideranças do PT em Mato Grosso, o deputado estadual Lúdio Cabral rejeitou a possibilidade do ex-governador Pedro Taques (PSB) ser o candidato ao Senado Federal, em 2026, pelo grupo da esquerda.

 

Todo o meu respeito a Taques, mas há projetos políticos em Mato Grosso que o tempo já aposentou

O nome do ex-senador e ex-governador que não conseguiu se reeleger foi lançado pelo presidente nacional do PT, Edinho Silva, durante um discurso em um evento em Cuiabá, no último domingo (14). O anúnciou criou mal-estar entre a esquerda, já que foi feito sem consultar outras lideranças do grupo.

 

“Todo o meu respeito a Taques como pessoa, como advogado, como jurista, mas há projetos políticos em Mato Grosso que o tempo já aposentou e, portanto, fazem parte do passado”, afirmou Lúdio à imprensa.

 

“Nós temos que olhar para o futuro, buscar a apresentação de novidades para a população de Mato Grosso”, acrescentou.

 

Lúdio classificou a fala do presidente do PT em Cuiabá como “infeliz” e afirmou que houve reação negativa da militância dos partidos.

 

Segundo ele, apesar do grupo de esquerda buscar um amplo arco de aliança para a disputa eleitoral do ano que vem, é preciso haver cautela na escolha desses nomes. Lúdio apontou ainda que o presidente nacional ignorou o histórico político do Estado ao sugerir o nome do ex-governador.

 

Isto porque o ministro da Agricultura Carlos Fávaro, que deve disputar a reeleição ao Senado na esquerda, é adversário de Taques. Eles romperam a relação a partir de 2018, quando Fávaro renunciou ao cargo de vice-governador e se afastou do então governador.

 

A rusga se intensificou nos anos seguintes, especialmente durante a disputa ao Senado, quando ambos trocaram acusações públicas envolvendo o caso conhecido como “Grampolândia Pantaneira”, relacionado a supostos grampos ilegais.

 

“Não é uma questão de haver desconforto. É que, infelizmente, alguém informou mal o Edinho sobre o contexto político aqui de Mato Grosso. A fala dele foi muito infeliz. A reação da militância que estava no encontro foi muito ruim”, disse.

 

“Qualquer debate sobre a segunda vaga de Senado precisa ser feito em diálogo com o Fávaro, que é senador, que é ministro e que é a principal liderança política do nosso campo e que disputa a eleição em 2026”, completou.

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