Alta Floresta: após quase 2 anos de furto, vítima encontra motor com ajuda de denúncia e PM detém suspeito
Um homem de 59 anos foi detido na tarde de ontem segunda-feira (08), às 14h30, no centro de Alta Floresta, suspeito de receptação de um motor de popa modelo Yamaha, ano 2021, furtado no Natal de 2023. A ação foi conduzida pela Polícia Militar após a vítima, um homem de 61 anos, apresentar novas informações que apontavam o endereço onde o equipamento estaria guardado.
Segundo o boletim de ocorrência, o proprietário relatou que não registrou o furto na época porque acreditava que o barco havia “rodado” pelo rio. Ele contou que, por alguns dias, buscou a embarcação com ajuda de amigos, mas, sem sucesso, acabou desistindo de formalizar a denúncia.
Meses depois, porém, o caso voltou a chamar atenção da vítima. Ela recebeu uma carta anônima deixada no portão da chácara de seu irmão, indicando o nome do possível autor do furto e informando que o motor estaria na residência do suspeito, enquanto o barco teria sido abandonado no alagado do rio Paranaíta. Inicialmente, o bilhete não foi levado em consideração.
Recentemente, uma nova denúncia anônima foi recebida — desta vez com endereço completo. Diante disso, a vítima procurou a Polícia Militar, que se deslocou até o local informado. Ao chegarem na residência, os policiais encontraram o suspeito, que autorizou a entrada da guarnição. No imóvel, foi localizado um motor compatível com o descrito pela vítima, porém sem as plaquetas de identificação.
Conforme o registro policial, o suspeito não apresentou documentação do equipamento, mostrando apenas um contrato de compra e venda rasgado referente a um motor antigo. Ele alegou ter adquirido o motor de uma pessoa cujo nome não se recordava.
A vítima foi acionada e compareceu ao COPOM, onde reconheceu o motor por características específicas, afirmando se tratar do equipamento furtado de sua propriedade no ano passado.
Diante dos fatos, o suspeito recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil para as devidas providências. A detenção ocorreu sem o uso de algemas e sem registro de lesões corporais. O barco, segundo a vítima, ainda não foi localizado.
