Mendes diz não ter decidido sobre Senado: “Não é o momento”
O governador, apesar de ser um dos favoritos na disputa, disse que tomará sua decisão apenas em 2026
Victor Ostetti/MidiaNews
O governador Mauro Mendes, que é cotado para disputar o Senado no ano que vem
DA REDAÇÃO
O governador Mauro Mendes (União) disse que sua candidatura ao Senado ainda é incerta e que precisará levar em conta diversos fatores antes de tomar a decisão se vai disputar ou não a eleição de 2026.
É difícil tomar uma decisão dessa. Eu levo em consideração a minha família, a minha esposa, o cenário político, uma série de fatores
“É difícil tomar uma decisão dessa. Eu levo em consideração a minha família, a minha esposa, o cenário político, uma série de fatores. Tem o momento certo de decidir e o momento certo de decidir não é agora, ele vai ser provavelmente em março de 2026”, disse à imprensa nesta semana.
O mês mencionado pelo governador é o limite legal para que ele deixe o cargo, caso queira disputar o Senado no próximo ano.
Isso porque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) exige que ocupantes de cargos no Executivo, como presidente da República, governadores e prefeitos, renunciem ao mandato até seis meses antes do pleito, que será realizado em 4 de outubro do ano que vem.
Mesmo sem lançar sua candidatura, Mendes é visto como um dos favoritos para conseguir uma das duas vagas de senador. Ele tem despontado nas pesquisas de intenção de votos e já acumula apoio de lideranças políticas.
O governador seria, inclusive, um dos candidatos apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Mato Grosso. Ele estaria de olho em uma dobradinha entre Mendes e o deputado federal José Medeiros (PL) na eleição.
Após os desentendimentos entre Mendes e o filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro, o governador foi questionado sobre uma possível perda de apoio do grupo bolsonarista. Porém, ele disse que a questão de apoio política não será o fator mais importante para sua tomada de decisão.
“Eu disse que todo apoio político é importante. Entretanto, ser ou não ser candidato, independente de quantos apoios eu vou ter ou deixar de ter, é um momento lá na frente que vou tomar essa decisão”, afirmou.
“Vou considerar uma série de fatores, sempre falei assim quando me candidatei em 2008, 2010, 2012, 2018. Eu não tomo essa decisão e se tomo eu não falo, normalmente é assim, fico analisando e lá no momento certo eu comunico”.
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