Ananias rebate Mauro sobre intromissão no PL; ‘Tem que opinar no União’

Ananias rebate Mauro sobre intromissão no PL; ‘Tem que opinar no União’
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Mariana Lenz

mariana.lenz@gazetadigital.com.br

Reprodução

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O presidente do diretório estadual do PL, Ananias Filho, manifestou descontentamento com a fala do governador Mauro Mendes (União Brasil) de que os posicionamentos do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) têm gerado divergências e que a direita brasileira precisa de líderes que “realmente ajudem a construir sua unidade”. O liberal nega que a sigla tenha se silenciado diante dos atritos com o filho do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.

 

“Não aceitei, contestei e falei claramente que ele não precisa dar opinião no PL, ele tem que dar opinião lá no União Brasil, eu fui bem claro com a fala do Mauro Mendes. Em relação ao PL não precisa dar opinião. Ele pode vir dialogar, com respeito, que nós teremos”, enfatizou em coletiva de imprensa na sexta-feira (21).

 

No dia 17 deste mês, o chefe do Executivo estadual foi questionado se faria um pedido de desculpas para apaziguar a situação com o PL e se retratar das falas ácidas direcionadas a Eduardo após uma série de embates via imprensa e redes sociais onde ambos trocaram críticas e ofensas reciprocamente.

 

“O que eu falei de errado? Eu já falei tudo que tinha para falar a respeito. Agora eu acho que a direita no Brasil precisa de líderes que realmente ajudem a construir a sua unidade. Eu vejo que em alguns momentos os posicionamentos dele têm gerado divergências, e nós estamos no momento de construir convergência, e não divergências”, apontou Mendes.

 

Na mesma ocasião, o governador sinalizou que apoios políticos para eleições são importantes, no entanto, não são considerados “imprescindíveis”. Para Mauro, a exemplo do próprio Bolsonaro, o que vale é a conexão direta com o cidadão em detrimento de grandes grupos políticos ou econômicos a seu favor.

 

“Todo apoio é importante, mas ele não é imprescindível para nenhum candidato. Ninguém pode construir candidatura só pensando em apoios. Se fosse assim, o Bolsonaro não teria sido presidente, porque foi candidato sem apoio de ninguém. Ele foi eleito presidente do Brasil sem apoio de ninguém. Apoios são importantes, mas eles não são determinantes”, explicou.

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