Como funciona a estrutura de saúde da Papuda, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro pode ficar preso
Reprodução/Record TV

Com a possibilidade de o ex-presidente Jair Bolsonaro ser levado ao Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, a direção do sistema prisional detalhou a estrutura da unidade e os serviços de saúde oferecidos os presos.
Nesta segunda-feira, o STF publicou a ata da votação que negou os recursos de liberdade do presidente. Há a possibilidade de a eventual ordem de prisão em regime fechado ocorrer antes mesmo da visita de Tarcísio de Freitas (Republicanos), marcada para 10 de dezembro.
Procurada pelo R7 Planalto, a direção do sistema penitenciário do Distrito Federal afirmou que todas as unidades, incluindo a Papuda, seguem protocolos específicos de atendimento.
Segundo a administração:
“Todas as unidades prisionais do Distrito Federal contam com UBS (Unidade Básica de Saúde) em sua estrutura, composta por profissionais vinculados à Secretaria de Estado de Saúde. Atualmente, são 159 profissionais, entre psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais e outros especialistas.”
A pasta ainda explica que as equipes seguem parâmetros da PNAISP (Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade).
A Atenção Primária Prisional possui características próprias em relação às equipes convencionais do SUS e, por isso, o atendimento é realizado pelas chamadas eAPP (Equipes de Atenção Primária Prisional).
A Papuda é a maior unidade prisional do DF e costuma receber presos de diferentes perfis, incluindo investigados da Operação Lava Jato, acusados de crimes federais e condenados da Justiça local.



