Juarez Costa admite indefinição e cobra chapa forte no MDB
Deputado prevê que quociente eleitoral deve ser de 220 mil votos para o grupo de candidatos a federais
Mayke Toscano/Secom-MT
O deputado federal Juarez Costa, que ainda está indeciso sobre permanência no MDB
DA REDAÇÃO
O deputado federal Juarez Costa (MDB) afirmou que ainda não há definição sobre sua permanência no partido para disputar a reeleição em 2026.
Embora diga ter preferência pela legenda em que construiu “uma vida inteira de histórias”, o parlamentar admite que a falta de uma chapa competitiva para deputado federal pode levá-lo a buscar outra sigla.
Segundo Juarez, não é apenas o MDB que enfrenta dificuldades, mas partidos grande como o PSD, PP e União Brasil – que formam uma federação – e Republicanos não formaram chapa para Câmara Federal até o momento.
“Todo mundo está com dificuldade de formar chapa. A gente tem que esperar para dar o passo certo, no momento certo. Eu gosto do MDB, é um partido de coração, tenho a vida inteira e uma história ali e quero permanecer”, disse.
“Mas eu preciso de chapa. E estou trabalhando junto com a Janaina pra isso: para montar chapa a deputado federal”, completou ao citar a presidente do partido em Mato Grosso, Janaina Riva.
A disputa por vagas na Câmara Federal exige cálculo preciso, segundo o parlamentar, para que garantam a quantidade suficiente de votos para alcançar o quociente eleitoral e manter as duas vagas na Casa.
“Na política a gente precisa fazer conta. Para você fazer o primeiro, é preciso 220 mil votos. Você tem que ter uma chapa forte, e muitas vezes a pessoa não quer entrar em chapa forte. Mas você só ganha com time bom. É preciso uma chapa forte para fazer pelo menos dois deputados”, afirmou.
A saída de Juarez e do deputado federal Emanuelzinho da sigla tem sido ventilada desde o início deste ano, por descontentamento de ambos com os rumos da sigla em Mato Grosso. Em entrevista recente, no entanto, Janaina garantiu a permanência dos dois na sigla para a disputa do ano que vem.
A indefinição, no entanto, deve permanecer até março, prazo limite da legislação eleitoral para a troca de sigla.
“Estamos aguardando e temos até março para ver se o partido consegue montar uma chapa, tomar uma chapa, ou outro partido para que a gente possa encaminhar”, disse.
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