“Não tenho medo de enfrentar mal-educados que falam asneiras”

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Governador foi criticado por servidores do Judiciário por ser contra reajuste de 6,8% à categoria

Victor Ostetti/MidiaNews

O governador Mauro Mendes disse que presidende Sindicato fala “asneiras”

GIORDANO TOMASELLI E VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

O governador Mauro Mendes (União) rebateu as críticas do Sindicato dos Servidores do Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat), que o chamou de “brucutu”. Ele disse não ter medo de enfrentar pessoas “mal-educadas” que falam “merda”.

Não tenho medo de enfrentar ninguém, muito menos pessoas mal-educadas, que xingam ou que falam asneiras

 

O governador disse que desde o início do mandato enfrentou quem precisou e o resultado disso foi ter sido reeleito com quase 70% dos votos, fruto de um bom trabalho à frente do estado.

 

“Independente do que falou, vou continuar governando Mato Grosso com a mesma responsabilidade que fiz nesses sete anos. E foi com essa responsabilidade, enfrentando quem precisou enfrentar, que fui reeleito com quase 70% dos votos”, disse.

 

“E não tenho medo de enfrentar ninguém, muito menos pessoas mal-educadas, que xingam ou que falam asneiras, falam merda por aí”, acrescentou.

 

Mendes sofreu críticas após se posicionar contra o reajuste salarial de 6,8%, pleiteado pelos servidores do Judiciário, alegando que isso causaria um “efeito cascata” nas contas publicas do Estado, já que os servidores de outros poderem também seguiriam o precedente aberto e pediria reajuste.

 

 

O projeto

 

O projeto de lei em questão está em debate na Assembleia Legislativa do Estado e foi aprovado em votação em primeiro turno. Agora, espera parecer da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e passará por uma segunda votação, seguindo para sanção do governador, se aprovada.

 

O texto propondo o reajuste foi encaminhado pelo Tribunal de Justiça (TJMT) e deve beneficiar cerca de 3,5 mil servidores concursados e, segundo o TJ, terá impacto de R$ 42 milhões ainda neste ano. O reajuste contempla 9 cargos no tribunal.

 

Apesar de pedir para a base votar contra, o projeto foi aprovado na primeira votação, o que gerou desgaste entro o Executivo e os deputados.

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