Dilmar pede que União lance nome ao Governo: “Mais interessante”
Parlamentar tem preocupação que grupo se mantenha unido e citou pré-candidatura de Pivetta
Victor Ostetti/MidiaNews
Dilmar Dal’Bosco comentou sobre as articulações para 2026
GIORDANO TOMASELLI
DA REDAÇÃO
O deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (União Brasil), líder do Governo na Assembleia Legislativa, afirmou preferir que seu partido lance um nome próprio para a disputa ao Governo do Estado em 2026.
União Brasil, com toda a certeza, fica muito fortalecido se tiver a possibilidade de ter uma candidatura ao Governo. Eu vou ficar torcendo por isso
Segundo ele, o senador Jayme Campos (União), que manifestou o interesse de se colocar como pré-candidato, precisa se decidir se vai tentar a vaga ou não. Segundo Dilmar, uma candidatura própria seria “mais interessante”.
“Aí o Jayme tem que definir, ele sempre fala que pode ser candidato a governador, pode ser candidato a senador. Defendo o meu partido, sou partidário, se o partido tiver uma candidatura ao Governo do Estado, vou defender a candidatura do partido, é mais interessante”, disse em coletiva esta semana.
“Qualquer partido que tem uma candidatura [própria], tanto a presidente quanto a Governo, se fortalece. E o União Brasil, com toda a certeza, fica muito fortalecido se tiver a possibilidade de ter candidatura ao Governo. Eu vou ficar torcendo por isso”, acrescentou.
Racha interno
A candidatura de Jayme, no entanto, enfrenta resistências internas já que o grupo do governador Mauro Mendes (União) já declarou apoio à campanha de seu vice, Otaviano Pivetta (Republicanos).
Segundo Dilmar, a preocupação é que o grupo não se divida. O deputado lembrou que Pivetta sempre esteve próximo e apoiou o governo Mauro, portanto tem o direito de construir sua candidatura.
“Nós não podemos dividir o grupo. Tem uma candidatura também do grupo que sempre esteve leal ao nosso partido, que é do Otaviano, que está no Republicanos, mas que está desde 2018 como candidato a vice e continuou em 2022, quando novamente ganhamos a eleição com ele”.
“Ou seja, fez parte da base do União Brasil – Republicanos. Então também tem que entrar na conversa essa discussão [de sua candidatura] em respeito a essa composição que nós fizemos em 2018 e 2022”, completou.
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