Alta Floresta: prefeitura adota medidas e sepultamentos serão somente em gavetas horizontais ou verticais

Alta Floresta: prefeitura adota medidas e sepultamentos serão somente em gavetas horizontais ou verticais
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A prefeitura municipal de Alta Floresta adotou desde o último dia 01 de julho, novas medidas para sepultamentos no cemitério Jardim da Saudade.

O decreto n.º 201/2025 dispõe sobre a nova sistemática sepultamentos no cemitério, o documento foi assinado pelo prefeito Valdemar Gamba.

Segundo o executivo, as novas medidas levam em consideração a necessidade de melhor aproveitamento do espaço físico disponível no Cemitério Público Municipal Jardim da Saudade, com a adoção de medidas que promovam uma melhor organização e sustentabilidade nos procedimentos funerários.

Ficou estabelecido que os sepultamentos realizados no Cemitério Público Municipal Jardim da Saudade ocorrerão exclusivamente em gavetas horizontais ou verticais, a partir de 1.° de julho de 2025.

Também ficaram suspensos os sepultamentos em covas rasas ou qualquer modalidade que não utiliza estruturas de gavetas, a partir de 1.° de julho de 2025.

Com base no decreto, a prefeitura já iniciou a construção dos blocos de gavetários, que deverão chegar ao total de 3.600 gavetas. Outra mudança que deverá ocorrer é a extinção da venda de “terrenos” no cemitério. Será efetuado o sepultamento na gazeta, com cobrança de taxa de uso e após cinco anos, deverá ser realizada a exumação dos restos mortais, que poderão ser transferidos para um ossário público.

Os sepultamentos antigos não serão afetados pela medida.

Conforme o decreto, a Secretaria Municipal de Cidade deveria dar ampla divulgação sobre a mudança e também orientar a população em geral e os responsáveis pelos serviços funerários quanto ao novo procedimento. Em julho do ano passado, a prefeitura já cogitava a possibilidade de sepultamentos em gavetas, chegando na época a divulgar um edital de licitação, mas diante da repercussão negativa da medida, voltou atrás emitindo nota alegando que a informação de proibição de sepultamentos em solo constava “equivocadamente” no edital.

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O decreto foi assinado no dia 30 de junho.

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