Idosos são assassinados em zona rural de Marcelândia; suspeito foi preso horas depois pela Polícia Militar

Idosos são assassinados em zona rural de Marcelândia; suspeito foi preso horas depois pela Polícia Militar
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Um crime brutal registrado na tarde deste sábado (18-05) foi registrado na zona rural de Marcelândia. Dois homens, ambos idosos, foram assassinados a tiros dentro de uma fazenda localizada às margens da Estrada Castanhal, próximo à propriedade conhecida como “Fazenda do Zé Macho”, no Distrito de Analândia do Norte.

Segundo a Polícia Militar, o caso veio à tona após populares avistarem um veículo capotado na estrada e, ao perceberem que não havia vítimas no local, seguiram até a fazenda para verificar se o dono do carro precisava de ajuda. No local, encontraram os corpos das vítimas em cômodos diferentes da casa, ambos com disparos de arma de fogo na cabeça e sinais de extrema violência.

A Polícia Civil e a Politec foram acionadas imediatamente. Durante a perícia, foi localizada uma espingarda calibre 12 com dois cartuchos deflagrados — arma utilizada nos assassinatos.

Com apoio de testemunhas e colaboradores da fazenda, os policiais conseguiram identificar o suspeito e localizaram seu paradeiro em uma residência na cidade de Marcelândia. O homem, de 33 anos, foi preso ainda na noite de sábado.

Durante o interrogatório, o suspeito confessou o duplo homicídio. Segundo ele, os crimes foram motivados por ameaças que teria sofrido das vítimas. Após os assassinatos, ele roubou uma quantia em dinheiro e o carro de uma das vítimas, mas perdeu o controle do veículo e capotou ainda na estrada. Após o acidente, seguiu a pé até conseguir ajuda e retornar à cidade, onde passou a tarde ingerindo bebidas alcoólicas com amigos até o momento da prisão.

A Polícia Militar informou que o suspeito planejava fugir de Marcelândia durante a madrugada, mas foi impedido graças à rápida ação das forças de segurança.

As vítimas tinham 65 e 66 anos. O caso está agora sob responsabilidade da Polícia Civil, que dará continuidade às investigações.

Texto: Marcilene Ferreira – Assessoria do CR15

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