Uma mulher de 33 anos foi detida no final da tarde de ontem, terça-feira (25), após ser flagrada comercializando cigarros eletrônicos em um estabelecimento localizado na avenida Ludovico da Riva, centro de Alta Floresta.
A venda de cigarros eletrônicos é proibida no Brasil desde 2009, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A PM recebeu informações da Agência Regional de Inteligência de que o estabelecimento estaria comercializando cigarros eletrônicos importados. No local foi confirmada a denúncia e a apreensão de 04 (quatro) cigarros eletrônicos importados, sem nota fiscal, expostos à venda.
Conforma a Polícia, ao questionar a funcionária da loja, ela informou que os produtos ilícitos estavam à venda, os valores dos produtos ilegais variavam de R$ 130,00 à R$ 150,00.
Considerando o flagrante pela prática do crime de contrabando, a suspeita, juntamente com o material apreendido, foi encaminhada à Delegacia, um advogado acompanhou o registro da ocorrência.
Riscos à saúde
Em agosto de 2024, cerca de 80 entidades médicas, entre elas a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) divulgaram uma nota alertando para problemas de saúde associados ao tabagismo.
Além de câncer e doenças respiratórias e cardiovasculares, as entidades destacam que os DEFs desencadearam o surgimento de nova doença chamada de Evali (sigla em inglês para lesão pulmonar associada ao uso de vapes e pods).
Apesar de a venda ser proibida, dados do Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia (Covitel 2023) revelam que 4 milhões de pessoas já usaram cigarro eletrônico no Brasil. E, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso é maior entre adolescentes de 13 a 15 anos.
