Ibama desmantela garimpo ilegal no Parque Indígena do Aripuanã

Ibama desmantela garimpo ilegal no Parque Indígena do Aripuanã
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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concluiu, nessa quarta-feira (19), a Operação Xapiri – Aripuanã, com o objetivo de desativar um garimpo ilegal na Terra Indígena Parque do Aripuanã, localizada nos estados de Mato Grosso e Rondônia. Durante a ação, foram inutilizadas quatro escavadeiras hidráulicas, três caminhonetes, uma moto e diversas estruturas de apoio ao garimpo.

O Parque do Aripuanã ocupa uma posição preocupante no cenário de degradação ambiental. Em 2024, a terra indígena ficou em sétimo lugar no ranking das áreas mais afetadas pelo garimpo, com 91 alertas registrados e 36 hectares de vegetação destruídos. Em 2025, os dados do Programa Brasil Mais já indicam 12 novos alertas e a supressão de 11 hectares de floresta nativa.

Operação Xapiri – Aripuanã – Foto Divulgação Ibama/Fiscalização

Os impactos ambientais do garimpo são severos, incluindo:

  • Destruição da vegetação do bioma Amazônia;
  • Contaminação de rios e igarapés por mercúrio e resíduos oleosos;
  • Assoreamento e turbidez das águas, prejudicando ecossistemas aquáticos;
  • Perda de habitat da fauna e da ictiofauna;
  • Empreendimentos ilegais, sem compensação ambiental, tornando a recuperação das áreas degradadas inviável.

Além dos danos ambientais, o avanço da mineração ilegal também afeta diretamente o modo de vida tradicional do povo Cinta Larga, impactando suas terras e recursos naturais.

A Operação Xapiri – Aripuanã contou com o apoio da Força Nacional, reforçando o compromisso do Ibama com a proteção dos povos indígenas e do meio ambiente.

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