Ex-assessor de Emanuel e suplente de vereador são alvos da PF

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Pablo Rodrigo

pablo@gazetadigital.com.br

Montagem/Reprodução

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Luiz Augusto Vieira Silva e Adavilso Azevedo também são alvos da Operação Fake News, deflagrada pela Polícia Federal, nesta sexta-feira (14). O primeiro é ex-assessor da gestão Emanuel Pinheiro (MDB) e o segundo é e um dos investigados pelos atos golpistas de dezembro de 2022 que não aceitavam a vitória do presidente Lula (PT). A ação policial teve como principal alvo o ex-secretário de Assistência Social de Várzea Grande, bispo Gustavo Duarte, que acabou preso por desacato e demitido do cargo pela prefeita Flávia Moretti (PL).

 

Eles são investigados por possíveis crimes eleitorais e contra a honra praticados em desfavor ao governador Mauro Mendes (União) nas eleições de 2022. Luiz Vieira, conhecido como Guto, já esteve na mira da Polícia Civil durante uma operação com o mesmo nome ‘Fake News’, deflagrada em 2020.

 

Na época, a Delegacia Especializada de Crimes Informáticas (DRCI) concluiu o inquérito indiciando ele, o irmão do ex-prefeito de Cuiabá, Marco Polo, e mais dois jornalistas. O caso foi arquivado pela Justiça estadual na última quarta-feira (12), a pedido do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), que concluiu que não houve caracterização de organização criminosa e que as reportagens desfavoráveis ao governador eram compartilhadas em grupos de WhatsApp que causava intenso debate político.

 

Já Adavilso Azevedo foi alvo em dezembro de 2022, por suspeita de patrocinar atos golpistas contra o resultado das urnas. Ele é militar reformado e caminhoneiro. Também concorreu a deputado estadual pelo PL, em 2022, e para vereador em 2024, se tornando suplente na capital. Nas redes sociais, se identifica como “mobilizador das carreatas e motociatas”. Ele ostenta foto ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

Operação  

Segundo divulgou a PF, a Operação Fake News tem como objetivo combater crimes eleitorais e contra a honra praticados contra Mauro Mendes nas eleições de 2022. Ao todo, foram cumpridos 3 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Núcleo Regional Eleitoral das Garantias I, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso.

 

O alvo é um grupo de pessoas que atuou divulgando e disseminando informações falsas com o intuito de interferir no pleito eleitoral. Conforme apurado pela investigação, houve a produção e divulgação de vídeos com informações inverídicas e caluniosas durante a campanha.

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