Secretário de Obras alega ‘surpresa’ com paralisação dos trabalhadores em Cuiabá

Secretário de Obras alega ‘surpresa’ com paralisação dos trabalhadores em Cuiabá
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Maria Klara Duque – Especial para o GD

maria.klara@gazetadigital.com.br

João Vieira

João Vieira

Na manhã desta terça-feira (11), funcionários da empresa Bem Estar, que presta serviços à Prefeitura de Cuiabá, paralisaram seus serviços na Secretaria de Obras. Devido a atraso salarial desde dezembro de 2024, incluindo o décimo terceiro.

 

Em entrevista para o  o secretário de Obras, Reginaldo Teixeira, alegou estar surpreso com a paralisação dos trabalhadores. Segundo ele, a prefeitura fez o repasse do mês de dezembro e do décimo, mas a prestadora de serviço não repassou a seus funcionários.

 

“Tem um débito, somente um, mas não está atrasado, porque a prefeitura tem até 90 dias para pagar. Os demais estão em dia, juridicamente a prefeitura está em dia com a empresa”, afirmou.

 

Reginaldo reiterou que um representante da Bem Estar esteve na secretaria e falou com os colaboradores. Fez um compromisso de que os pagamentos seriam repassados, mas acabou não cumprindo com o que havia acordado.

 

“A gente entendeu naquele momento que estava tudo certo, que eles iriam cumprir as obrigações dele, com os funcionários. Nós já procuramos a procuradoria e a justiça do trabalho para conversar sobre o assunto, para arrumar outra alternativa. Mas, por enquanto, ainda não temos, mas vamos através do diálogo com a empresa. Já entrei em contato ontem, entrei em contato hoje, para tentar falar com eles, mas não atende o telefone”, contou.

 

Com a expectativa de uma nova empresa assumir as demandas da secretaria de obras, o secretário afirma que não será possível, o que era uma expectativa dos empregados, já que o contrato com a Bem Estar se encerra no próximo dia 20.

 

“Sabemos que é um serviço parte essencial, parte não, e a gente tem que andar conforme a lei, tem que fazer a concorrência, a licitação para que todos possam participar igualmente. Então, o prefeito pediu para que qualquer contrato que fosse feito emergencialmente, que fosse algum assunto extremamente essencial para a população de Cuiabá”, relata o secretário.

 

Além deste problema com o repasse, funcionários relataram sobre o sucateamento de máquinas e caminhões, desde a antiga gestão.

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