Beyoncé vence prêmio mais cobiçado do Grammy, Taylor sai de mãos vazias

Beyoncé vence prêmio mais cobiçado do Grammy, Taylor sai de mãos vazias
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Beyoncé conquistou, pela primeira vez na carreira, o prêmio de Álbum do Ano no Grammy Awards 2025 com Cowboy Carter, tornando-se a primeira mulher negra a levar o troféu nesta categoria desde Lauryn Hill, em 1999. O anúncio foi feito pela Recording Academy durante a 67ª edição do Grammys, realizada no domingo (2), na Crypto.com Arena, em Los Angeles.

 

“Já faz muitos anos”, disse Beyoncé emocionada ao receber o prêmio das mãos do chefe dos bombeiros de Los Angeles, Anthony Marrone.

Além de se tornar a sétima artista a vencer o Grammy de Álbum do Ano com um disco country, Beyoncé reforçou seu recorde como a artista com o maior número de indicações da história da premiação, somando 99 nomeações ao longo da carreira. Cowboy Carter é o oitavo álbum de estúdio da cantora e o aguardado “segundo ato” de Renaissance (2022).

A categoria tinha uma concorrência acirrada com nomes como Taylor Swift (The Tortured Poets Department), Billie Eilish (Hit Me Hard and Soft), André 3000 (New Blue Sun), Charli XCX (Brat), Sabrina Carpenter (Short n’ Sweet), Jacob Collier (Djesse Vol. 4) e Chappell Roan (The Rise And Fall Of A Midwest Princess).

Se Beyoncé marcou a noite com a vitória histórica, Kendrick Lamar foi o grande vencedor da premiação, levando cinco Grammys, incluindo Canção do Ano e Gravação do Ano por Not Like Us, além de Melhor Performance de Rap, Melhor Canção de Rap e Melhor Vídeo Musical.

Em seu discurso, Lamar fez referência aos incêndios devastadores que atingiram a Califórnia recentemente, reforçando a importância da união da comunidade. O artista também criticou a ameaça do presidente Donald Trump de condicionar a ajuda federal para a reconstrução das áreas afetadas.

A cerimônia, apresentada pelo comediante Trevor Noah pelo quinto ano consecutivo, foi repleta de discursos políticos. Alicia Keys, vencedora do prêmio Impacto Global, criticou a recente ordem executiva de Trump que restringe o reconhecimento de gênero a apenas masculino e feminino.

“Diversidade, Equidade e Inclusão não são ameaças, mas dádivas”, declarou a artista.

Lady Gaga e Bruno Mars homenagearam as vítimas dos incêndios ao interpretar California Dreamin’, antes de vencerem na categoria Melhor Performance de Dueto Pop com Die With a Smile. Gaga aproveitou para defender os direitos da comunidade trans e reforçar o papel da música como ferramenta de união.

Já Shakira, que venceu o prêmio de Melhor Álbum Pop Latino por Las Mujeres Ya No Lloran, dedicou a vitória aos imigrantes latino-americanos nos Estados Unidos, grupo que voltou ao centro das atenções devido às políticas imigratórias de Trump.

“Quero dedicar este prêmio a todos os meus irmãos e irmãs imigrantes neste país. Vocês são amados, têm valor e eu sempre lutarei ao lado de vocês”, declarou.

O vice-presidente J.D. Vance, um dos aliados de Trump, também se manifestou pedindo “orações para os envolvidos na colisão aérea” que ocorreu na capital norte-americana horas antes do evento.

Duas das maiores apostas da noite, Taylor Swift (The Tortured Poets Department) e Billie Eilish (Hit Me Hard and Soft), não levaram prêmios, apesar de suas várias indicações. Já Charli XCX saiu vitoriosa com três Grammys, pelo álbum Brat.

O fenômeno Chappell Roan foi eleito Melhor Artista Revelação, superando concorrentes como Sabrina Carpenter e Doechii. No discurso de aceitação, Roan fez uma cobrança direta à indústria fonográfica, pedindo mais respeito e melhores condições para os novos artistas.

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Fonte: noticiasaominuto.com.br

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