Áreas particulares concentram mais de 62% das queimadas em MT

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Em Mato Grosso, 62,4% dos focos de calor registrados têm se concentrado em propriedades particulares. Os demais distribuídos em terras indígenas e unidades de conservação federais e estaduais. Os dados, referentes a 1º de julho e 25 de agosto, período de proibição do uso de fogo para limpeza e manejo de áreas rurais, são do relatório de Ações de Resposta aos Incêndios Florestais, do Corpo de Bombeiros Militar (CBM).

De acordo com o relatório, divulgado pela assessoria de imprensa, 33,7% das terras indígenas localizadas no território mato-grossense. “Combatemos incêndios em áreas do Estado e prestamos apoio ao Governo Federal em áreas da união quando somos solicitados. Sempre ressaltamos a importância da integração, principalmente em grandes incêndios, mas é fundamental que as ações de combate ao fogo sejam feitas pelos órgãos competentes de cada área. Isso garante um alocamento melhor de equipes, garantindo um combate ainda mais eficiente aos incêndios”, disse o comandante-geral dos Bombeiros, Flavio Gledson.

Até a última terça-feira (27), mais de 190 bombeiros militares combatem 39 incêndios em vegetação. Destes, 87 atuam em três frentes de incêndio no Pantanal, enquanto 103 estão distribuídos em 27 cidades mato-grossenses.

No Pantanal mato-grossense, as ações de combate são em três frentes de incêndio, sendo eles: Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço; divisa de Cáceres com a Bolívia; e na região da Fazenda Cambarazinho, em Poconé.

Quantas às cidades, os incêndios são registrados em Santo Antônio do Leverger, Cuiabá, Rosário Oeste, Nossa Senhora do Livramento, Rondonópolis, Paranatinga, Sinop, União do Sul, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Alto Paraguai, São José do Rio Claro, Nova Maringá, Confresa, Novo Santo Antônio, Porto Esperidião, Vila Bela da Santíssima Trindade, Mirassol D’Oeste, Jauru, Aripuanã, Juara, Apiacás, Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde, Marcelândia e Peixoto de Azevedo.

As ações de combate são resultado de R$ 74,5 milhões de investimento feito pelo Governo do Estado em locação de quatro aviões, contratação de 150 brigadistas, construção aceiros, perfuração de poços artesianos e construção de açudes que servem de bebedouros e abrigos para os animais.

 

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