Mendes cita “decisão equivocada” e critica omissão do Congresso

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Para ele, há “intromissão” do Supremo; sete ministros votaram a favor da descriminalização da maconha

Mayke Toscano/Secom-MT

O governador Mauro Mendes, que disse que votação é um equívoco

O governador Mauro Mendes, que disse que votação é um equívoco

VITÓRIA GOMES
DA REDAÇÃO

O governador Mauro Mendes (União) fez duras críticas ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF) após a corte formar maioria para descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal.

 

É a droga, daqui a pouco é a cocaína, são pequenos delitos, isso corrói e corrompe a estrutura de uma sociedade e um país

Ao todo, sete ministros do STF  votaram a favor da descriminalização e apenas três foram contra.

 

Para Mendes, há uma “intromissão” do Supremo, que não deveria estar tratando do tema.

 

“É lamentável esse debate. Primeiro, não deveria estar acontecendo no Supremo Tribunal Federal. O STF é um órgão importante, a corte máxima do Judiciário, guardião da Constituição, mas não deve ser o Supremo a fazer as leis deste país. Cadê o Congresso Nacional? Cadê os nossos senadores e deputados para fazer esse debate?”, questionou durante conversa com a imprensa.

 

“O poder emana do povo. Quem foi eleito para debater e decidir temas relevantes da nação brasileira chama-se Congresso Nacional. O problema é que eles se omitem, não estão cumprindo o papel deles. Aí, vem o Supremo e começa a produzir normas em todas as áreas”, acrescentou.

 

Além de criticar a falta de atuação do Congresso, Mendes também se posicionou contra a descriminalização do porte e consumo de maconha. Segundo ele, este seria um “exemplo ruim”.

 

Ele ainda reiterou o fato do tráfico de drogas ser uma das principais atividades de facções criminosas.

 

“Quem já teve essa experiência na própria vida ou na da família sabe o dano que pode causar. É a droga, daqui a pouco é a cocaína, pequenos delitos… Isso corrói e corrompe a estrutura de uma sociedade e um País”, disse.

 

“Entendo que legalizar o consumo de uma droga, mercado historicamente dominado por facções criminosas, está legalizando uma atividade para as facções. Na prática é isso”, acrescentou.

 

“Vai aparecer no supermercado a venda de drogas? Então, é muito ruim. Entendo isso como um equívoco e lamento profundamente”.

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