Mendes sugere intervenção na Prefeitura: “Ineficiente e incapaz”

Mendes sugere intervenção na Prefeitura: “Ineficiente e incapaz”
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Governador diz que Saúde “piorou violentamente” ao retornar às mãos de Emanuel Pinheiro

Mayke Toscano/Secom-MT

O governador Mauro Mendes ao lado de Danielle Carmona, ex-interventora da Saúde municipal

CÍNTIA BORGES E ENZO TRES
DA REDAÇÃO

O governador Mauro Mendes (União) sugeriu, na tarde desta quinta-feira (25), uma “intervenção total” na Prefeitura de Cuiabá. Ou seja, que toda a gestão do Alencastro deixe de ser feita pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

 

De março até 31 de dezembro de 2023, a Saúde Municipal foi comandada pelo Governo do Estado, por meio do gabinete de intervenção. Neste ano, a Pasta voltou às mãos do prefeito.

 

Se eles [Prefeitura de Cuiabá] quiserem uma intervenção na Prefeitura para tirar essa conversa de vez, eu topo!

Para Mendes, desde o fim da intervenção a Saúde de Cuiabá piorou “violentamente”.

 

“Estadualizar o Hospital Municipal de Cuiabá e o São Benedito está fora de questão. Agora, se eles [Prefeitura de Cuiabá] quiserem uma intervenção na Prefeitura para tirar essa conversa de vez, eu topo!”, afirmou à imprensa.

 

Devido ao caos na Saúde municipal, o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Sérgio Ricardo, sugeriu a Mendes a estadualização dos hospitais municipais que atendem a alta complexidade. Sugestão descartada pelo governador.

 

Segundo Mendes, o prefeito tem demonstrado ser “ineficiente” e “incapaz” quando se trata da Saúde.

 

“Foi feita uma intervenção: os Poderes reconheceram que a Saúde melhorou. Quatro meses depois a Saúde piorou violentamente. O que fazer? Deixar a população sofrer ou tomar uma decisão mais drástica? Uma intervenção na própria Prefeitura, já que se mostra ineficiente e incapaz de gerir a Saúde”, afirmou.

 

Na última semana, o MidiaNews noticiou que a Prefeitura de Cuiabá descumpriu 76% das exigências previstas no Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado para colocar fim à intervenção do Estado.

 

Veja: o video

 

 

 

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