“Falamos de 4 anos; não é solução para problema emergencial”

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Mauro Mendes afirmou que vai cobrar novamente uma resposta do Ibama sobre o projeto na MT-251

Mayke Toscano/Secom-MT

O governador Mauro Mendes defendeu o projeto na MT-251

VITÓRIA GOMES E ENZO TRES
DA REDAÇÃO

O governador Mauro Mendes (União) descartou a construção de uma nova rodovia como solução para o problema enfrentado no trecho do Portão do Inferno na MT-251, rodovia que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães.

 

É um esforço de engenharia gigantesco que deve levar aproximadamente dois anos. Se correr tudo muito bem

Segundo Mendes, a demanda de tempo para a MT-030 ser concluída não atenderia a urgência da situação da rodovia atual, que vem sofrendo com deslizamentos. No mês passado, o governador apresentou um projeto para resolver o problema na 251.

 

Apesar de encurtar a distância percorrida entre Cuiabá e Chapada, a MT-030 precisaria vencer o paredão, o que exigiria a construção de um túnel ou de um viaduto na chegada da cidade turística.

 

“Vai demandar EIA/Rima [Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental] e um licenciamento do Ibama. Para elaborar uma EIA/Rima dessa natureza leva aproximadamente um ano e, para tramitar no Ibama, se tudo correr maravilhosamente bem, é mais um ano. Então, já são dois anos”, disse.

 

“É um esforço de engenharia gigantesco que deve levar aproximadamente dois anos. Se correr tudo muito bem. Então, estamos falando de quatro anos. Não é uma solução para um problema emergencial que pode ser resolvido em 120 dias”, completou.

 

O projeto defendido pelo governador prevê a retirada total do maciço do Portão do Inferno, por meio de uma obra de “retaludamento” da encosta. Solução mais simples e econômica para o trecho, de acordo com Mendes.

 

Impasse do Ibama

 

Por se tratar de uma obra no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, o governo necessita de autorização tanto do Ibama quanto do ICMBio para iniciar os trabalhos.

 

Mendes, que já se reuniu com o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, ainda aguarda o retorno do órgão federal.

 

“Essa semana vou cobrar novamente o Ibama. É um pedido emergencial e o mínimo que nós devemos esperar é uma resposta rápida, se sim ou se não. Porque se falar que não, vou também tirar aquela mobilização nossa e deixar o pau torar”, disse.

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