Usina de Colíder conclui 2ª etapa de intervenções após MP denunciar risco de rompimento

Usina de Colíder conclui 2ª etapa de intervenções após MP denunciar risco de rompimento
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Foto por: Reprodução

A Axia Energia, ex-Eletrobras, anunciou nesta segunda-feira (1º) que concluiu a segunda etapa de intervenções na Usina Hidrelétrica de Colíder, situada na região de Itaúba, no Mato Grosso. As medidas ocorrem após o Ministério Público do estado (MPMT) apontar uma série de irregularidades que podem levar a um rompimento na barragem.

Segundo a empresa, a partir de amplo diagnóstico realizado, foi injetado material no subsolo da usina a fim de preencher vazios identificados. Não houve intercorrências durante as atividades, conforme a companhia.

“A usina segue estável e em operação. O reservatório continua no nível atual, sem previsão de novos rebaixamentos”, informou, em nota.

Segundo o cronograma, especialistas contratados pela empresa devem avaliar, nos próximos meses, se há necessidade de outras intervenções.

Relembre o caso

A usina está sob nível de “alerta” desde agosto deste ano em razão de inúmeras falhas estruturais no sistema de drenagem que podem levar a um risco de ruptura da barragem, conforme investigação do MPMT.

Quatro entidades civis denunciaram à Organização das Nações Unidas (ONU) o risco de rompimento da barragem Usina Hidrelétrica Colider, localizada no Rio Teles Pires, em Itaúba. O MP chegou a recomendar a desativação da barragem, caso não tenha outra alternativa.

A empresa destacou que adquiriu a usina em maio deste ano e que “segue trabalhando com o objetivo de restabelecer a usina a seu estado normal o mais rapidamente possível.”

A denúncia foi protocolada no departamento de Direitos Humanos à Água Potável e Saneamento da ONU.

No documento, as entidades destacam que o Rio Teles Pires é um dos mais impactados por hidrelétricas na Amazônia.

A denúncia pede ao relator da ONU máxima urgência para as “violações de direitos humanos em curso e para o risco iminente de um desastre de proporções catastróficas, requerendo a adoção de medidas imediatas para garantir a segurança das populações e a responsabilização dos agentes envolvidos.”

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