Governo vai pagar R$ 550 mil para assessores após Comissão de Ética impor quarentena

Governo vai pagar R$ 550 mil para assessores após Comissão de Ética impor quarentena
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Marcelo Camargo/Agência Brasil

Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Comissão de Ética Pública do presidente Lula decidiu impor quarentena para três ex-servidores do governo federal: o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo; o ex-chefe de Gabinete do então ministro, Pedro Marcos Lopes; e o então número dois da pasta, Usiel Rios.

Com a medida, para garantir o afastamento dos três durante seis meses do setor privado com conflito de interesses, o governo federal terá que desembolsar R$ 550 mil. Isso porque a imposição de quarentena pela Comissão de Ética prevê o pagamento do salário que os titulares recebiam quando exerciam o cargo.

 

De acordo com o Portal da Transparência, Usiel tinha um salário de R$ 22.718,03 bruto, o mesmo de Pedro Marcos Lopes. Enquanto isso, o ministro Márcio Macêdo recebia remuneração bruta de R$ 46 mil.

 

Entenda
Conforme antecipado pelo R7 Planalto, Márcio Macêdo consultou a Comissão de Ética para atuar no setor privado em cargos correlatos a sua função como ministro. A relatora do processo, no entanto, enxergou conflito de interesse e impôs quarentena de seis meses ao ex-ministro. Macêdo foi substituído por Guilherme Boulos na Secretaria-Geral da Presidência da República em outubro.

 

Usiel e Pedro Marcos também consultaram a Comissão para atuar em serviços de consultoria e assessoria técnica. No entanto, ambos confessaram ter tido acesso a informações privilegiadas no período em que estavam à frente da pasta.

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