Botelho diz não ter “sangria desatada” para discutir Paiaguás 202
Presidente da sigla já anunciou apoio, mas correligionários devem cacifar indicação
DA REDAÇÃO
O deputado estadual Eduardo Botelho afirmou que o União Brasil não tem pressa para discutir apoio na eleição de Governo do Estado, que acontece no ano que vem.
Na sigla, o nome do senador Jayme Campos é ventilado, mas o governador Mauro Mendes, presidente do União Mato Grosso, tem falado que apoia o seu vice, Otaviano Pivetta (Republicanos) como sucessor.
Segundo Botelho, a discussão para um nome deve ser feito no ano que vem, quando estiver mais próximo das eleições e o cenário estiver mais concreto.
“Ainda há tempo. A colocação do apoio do Mauro não é para alguém do União, é para alguém de fora do partido. Eu acho que é uma discussão que pode, sim, ser feita o mais rápido possível, mas não é uma sangria desatada, pode ser feito daqui para o início do ano com tranquilidade”, disse.
Botelho contou que o apoio de Mendes não está pacificado dentro da sigla. Isso faz com que a candidatura de Jayme seja uma possibilidade concreta.
“Ele [Mauro Mendes] não falou em nome do partido, falou em seu nome. Ele deixou claro: o partido vai decidir em determinado momento”, disse.
A imprensa questionou o deputado sobre como ficará o material de campanha, se a Federação União Progressista decidir por apoiar outro candidato diferente da indicação de Mendes.
“Calma, tem muito tempo para chegar nisso. Isso será lá nas convenções ainda. Nós ainda temos muito tempo para discutir isso. Nós temos a questão da Federação, temos que envolver nas discussões do PP. É um processo que tem que caminhar aí, tem muito, muito longa até chegar lá nesse santinho”, disse.
Além de Jayme e Pivetta, também se apresentam como pretensos candidatos ao Paiaguás a médica Natasha Slhessarenko (PSD) e o senador Wellington Fagundes (PL).


