Mais de 7 mil garrafas de whisky são retidas por suspeita de adulteração em MT

Mais de 7 mil garrafas de whisky são retidas por suspeita de adulteração em MT
Publicidade 12
Compartilhe!

Equipes da Polícia Civil e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizaram, hoje, uma fiscalização em uma distribuidora em Várzea Grande, apontada como fornecedora de bebidas destiladas para supermercados em que foram encontradas bebidas com suspeita de adulteração no interior de Mato Grosso. Foram retidas mais de 7 mil garrafas de whisky.

A investigação teve início após, entre quarta e quinta-feira desta semana, após Delegacias de Água Boa, Nova Xavantina e Barra do Garças realizarem operações de fiscalização e apreenderem diversas garrafas de whisky com suspeita de adulteração ou falsificação em supermercados.

As ações nas três cidades ocorreram depois de a Polícia Civil ser acionada pela Vigilância Sanitária, com a denúncia de que várias pessoas passaram mal na região do Araguaia logo após ingerirem bebidas alcoólicas, nos dias 11 e 14 deste mês. Uma das vítimas, inclusive, está internada em Goiânia (GO), com suspeita de intoxicação por metanol.

Questionados, os representantes dos comércios fiscalizados nas três cidades apontaram que o fornecedor de bebidas da rede de supermercados é uma grande distribuidora localizada em Várzea Grande.

“Ainda não há confirmação de que se trata de uma falsificação. No entanto, o material está sendo retido por ser da marca consumida em Água Boa e haver uma divergência entre o número de lote da caixa e o das garrafas. Mas a retenção, neste momento, é uma retirada de mercado, até que a investigação seja concluída”, explicou o delegado Rogério Ferreira, titular da Decon.

Mato Grosso teve, esta semana, o primeiro caso confirmado de contaminação por metanol em bebida no Estado. A vítima é um jovem de 24 anos, morador de Várzea Grande, que apresentou sintomas graves, como visão turva, confusão mental, dor abdominal e vômitos, após consumir uma bebida alcoólica de procedência duvidosa. Ele não corre risco de morte, mas apresentou lesão ocular irreversível, uma das complicações mais graves decorrentes da exposição. A Polícia Civil também investiga este caso.

Publicidade 14

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *