Buzetti deixa Senado até o fim do mês para dedicar a candidatura pelo PP

Buzetti deixa Senado até o fim do mês para dedicar a candidatura pelo PP
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Fred Moraes

fred.moraes@gazetadigital.com.br

Divulgação

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A senadora por Mato Grosso, Margareth Buzetti (PP), anunciou que licenciará de seu mandato no Senado a partir do dia 1º de outubro. A parlamentar, que alcançou suplência na última eleição, está no cargo há cerca de três anos, e acatando o rodízio parlamentar abre espaço para o segundo suplente da chapa, José Lacerda (PSD).

 

De acordo com a senadora, além do compromisso político, entende que já cumpriu suas metas legislativas, por isso opta por deixar o Senado a partir do próximo mês.

 

“Assumi o compromisso de apresentar e avançar em proposições que considerava essenciais para a sociedade. Com muito esforço, conseguimos aprovar e encaminhar essas leis antes mesmo do prazo que eu estimava que fosse até dezembro. Por isso, entendo que este é o momento adequado para abrir espaço ao suplente e permitir que ele também contribua com o mandato”, afirmou.

No anúncio da ‘passagem de bastão’, a então senadora adiantou que passará a cuidar do seu projeto para 2026, que deve ser o Senado novamente, mas dentro de sua nova sigla, o Partido Progressistas (PP), que na próxima eleição, vem junto ao União Brasil em uma federação política.

“Vou me dedicar e contribuir com o Partido Progressista na sua estruturação para as eleições de 2026, ajudando a preparar o projeto político e eleitoral que teremos pela frente”, anunciou.

Margareth Buzetti assumiu a cadeira no Senado pela primeira vez ainda em 2022, por um período de 120 dias, e passou a ocupar o cargo de forma efetiva em 2023, após o titular da vaga, senador Carlos Fávaro (PSD), ser nomeado ministro da Agricultura e Pecuária no Governo Lula (PT).

Como o  mostrou, Fávaro retorna ao Senado já nessa semana para a votação da PEC da Blindagem, aprovada na semana passada pela Câmara dos Deputados.

Em matérias importantes para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Fávaro tem voltado ao Congresso Nacional, assim nas indicações de emendas. Entre idas e voltas, Buzetti está no Senado desde 2023, sem direito a destinar emendas individuais, apenas as de bancadas. Nem mesmo quando militou, na mesma legenda do ministro, a senadora detinha confiança do grupo governista.

 

Durante o mandato, a senadora conseguiu emplacar projetos de leis relevantes como o que transformou o feminicídio em crime autônomo, com penas mais altas, a lei que criou o Cadastro Nacional de Pedófilos e Predadores Sexuais e a lei que ampliou o direito à reconstrução da mama para mulheres que sofreram mutilação, não restrita apenas a casos de câncer.
Ainda tramitam proposições apresentadas pela parlamentar, como o PL 2.810/2025, que prevê medidas mais rígidas contra crimes sexuais envolvendo pessoas vulneráveis, e o PL 854/2025, que trata da regularização ambiental em pequenas propriedades rurais. Buzetti também relatou a chamada “Lei Joca”, aprovada no Senado com seu texto substitutivo, que cria regras para o transporte aéreo de animais domésticos e segue em análise na Câmara.

 

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