Fagundes contrasta Abilio e descarta resistência ao MDB

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‘pl só não aceita esquerda’

Allan Mesquita

allan@gazetadigital.com.br

Montagem GD

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Na contramão do que pensa o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), o senador Wellington Fagundes (PL) não enxerga problemas em uma eventual aliança entre o PL e o MDB em Mato Grosso. Um dia após o ato em que apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) foram às ruas pedir anistia, o correligionário e pretenso candidato ao governo do Estado amenizou as críticas feitas perante os conservadores.

Em entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real (canal 10.1), nesta segunda-feira (8), o parlamentar ressaltou que o partido nacional não rejeita coligações com legendas que não sejam de esquerda e defendeu o diálogo na condução da política.

“Olha, os únicos partidos que o PL nacional não aceita é a esquerda. Fora isso, nós vamos conversar para um plano para o Brasil, queremos o presidente Bolsonaro como nosso candidato, queremos aprovar a anistia. Para isso, precisamos ter a maioria, inclusive o MDB, que é um grande partido, que queremos e vamos trabalhar para votar a anistia. Todos os partidos que não pensam na linha de esquerda são convidados e poderão fazer aproximações”, disse Fagundes.

A declaração de Fagundes contrasta com a postura do prefeito, durante o ato pró-anistia Reaja Brasil, no domingo (7). Na oportunidade, ele direcionou ataques à candidatura de Janaina Riva (MDB) ao Senado, sugerindo que a deputada não é de direita.

Janaina, por sua vez, afirmou que o debate eleitoral deve ser deixado para o ano da eleição, ressaltando que outras pautas importantes precisam ser discutidas. Ela não falou diretamente sobre os comentários do prefeito.

O senador, contudo, minimizou a polêmica lembrando de sua presença em eventos do MDB e da nova federação União Progressista em Mato Grosso, destacando a importância de manter relações respeitosas entre os partidos.

“Na hora da eleição, defini-se como serão as disputas. Mas eleição não pode ser para fazer inimizade. E a gente também não pode ser hipócrita. Tudo tem que ser transparente”, afirmou.

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