Presidente da Assembleia diz que solução para uso sustentável de áreas úmidas em MT não pode mais ser adiada

Presidente da Assembleia diz que solução para uso sustentável de áreas úmidas em MT não pode mais ser adiada
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O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), defendeu a necessidade de soluções definitivas para o impasse técnico sobre o uso sustentável de áreas úmidas no Estado. Ele participou de seminário jurídico de manejo de áreas úmidas, organizado pela UFMT, com representantes do meio científico, instituições públicas e parlamentares. “O estudo já foi feito, o trabalho já está pronto. Agora é hora de resolver e entregar”, afirmou, acrescentando que este é o momento de decisão. A Assembleia está preparada para atuar em conjunto com a secretaria estadual de Meio Ambiente (SEMA) e, se necessário, apresentar projeto de lei para avançar na pauta. “Não é uma discussão política, muito menos ideológica. É uma demanda técnica, construída com base em um estudo sério, elaborado por profissionais, professores, doutores e especialistas. Tanto a secretária Mauren Lazzaretti quanto o governador Mauro Mendes estão focados em encontrar soluções”, afirmou.

O presidente do legislativo estadual destacou que acompanha o tema há pelo menos cinco anos. “Há tempo cobramos providências, tanto eu, enquanto integrante da mesa diretora, quanto os deputados Dr. Eugênio e Valmir Moretto. Agora chegou a hora de finalizar. O produtor, que está lá na ponta, quer uma solução”, ressaltou. Max afirmou que o impasse não pode mais ser adiado. “O produtor precisa de segurança. E o meio ambiente também”. “Discutir o manejo de áreas úmidas é, acima de tudo, falar de equilíbrio entre desenvolvimento e preservação, algo que Mato Grosso conhece bem e que já vem debatendo no Parlamento desde 2019”, acrescentou.

Mato Grosso abriga ecossistemas únicos e sensíveis, como o Pantanal e as planícies do Araguaia e do Guaporé. “No plano nacional, o Código Florestal já estabelece regras para o uso sustentável dessas áreas, reconhecendo seu papel essencial na recarga hídrica, na biodiversidade e no clima. Mato Grosso, por sua vez, conta com a Lei nº 8.830, que protege a planície pantaneira, e com a Resolução Consema 45, de 2022, que trata do licenciamento ambiental fora dessa área”, apontou.

O parlamentar ressaltou que a Assembleia Legislativa tem investido de forma concreta na busca por soluções técnicas. “Foi com recursos do duodécimo da Assembleia que financiamos os estudos que embasam esse debate. Trabalhamos junto com a UFMT e com a Sema, viabilizando pesquisas de pós-graduação que oferecem base científica e segurança jurídica para legislar”, afirmou.

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