Derrotado por Botelho na disputa interna, Fábio diz que venceria eleições em Cuiabá

Em entrevista nesta segunda-feira (7), após o resultado do primeiro turno das eleições municipais de 2024, o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, afirmou que se tivesse sido escolhido no lugar de Botelho para disputar a Prefeitura de Cuiabá pelo partido, com certeza chegaria ao segundo turno e venceria o pleito. Garcia disputou internamente com Botelho para ser o candidato do União Brasil, mas o governador Mauro Mendes optou pelo nome do presidente da Assembleia Legislativa.

“Eu sempre tive a convicção da minha candidatura. Eu sempre dizia (…), a gente precisa fazer um debate sobre pesquisa e eu falava ‘para mim não importa o nome na pesquisa, para mim importa o perfil’, eu acreditava no meu perfil, eu tenho certeza se eu fosse candidato o resultado seria diferente, eu estaria no segundo turno e eu ganharia a eleição em Cuiabá”, afirmou.

Em fevereiro deste ano, o governador Mauro Mendes definiu Eduardo Botelho como o candidato do União Brasil para a disputa. Apesar das pesquisas colocarem Botelho em primeiro lugar, ele acabou não avançando para o segundo turno, terminando em terceiro lugar com 27,77% dos votos válidos.

“A gente esperava [avançar ao segundo turno], trabalhamos muito para o partido ir para o segundo turno e ganhar a eleição, nós trabalhamos muito pra isso, não deu certo, nós não conseguimos convencer a maioria da população cuiabana do nosso projeto”, disse Fábio Garcia.

O secretário disse que seu posicionamento, de que seria a melhor escolha ao invés de Botelho, não deve gerar constrangimentos no partido, já que sempre defendeu isso.

“Eu defendi isso o tempo inteiro, defendi minha candidatura, tinha convicção dela, eu estou mantendo minha posição, que eu tinha sempre desde lá atrás, eu tinha convicção da minha candidatura, da viabilidade da minha candidatura”.

Ao ser questionado sobre o motivo que teria levado Botelho à derrota, se por uma possível associação com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), Garcia afirmou que foram diversas as razões.

“São muitos fatores, (…) não foi só esse comparativo que houve na eleição, foram muitos fatores, no fim nós não tivemos os votos suficientes para chegar no segundo turno, foi isso que aconteceu”.