“Dão apoio ao assassino, mas na primeira falha iremos capturá-lo”

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Raffael Amorim é apontado como autor dos disparos e está foragido desde o dia do crime, 28 de maio

Christiano Antonucci

O comandante da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes

CÍNTIA BORGES
DA REDAÇÃO

O comandante da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes, afirmou que o assassino do sargento da PM Odenil Alves Pedroso, de 47 anos, está recebendo apoio de comparsas para se manter foragido.

 

O crime completou 40 dias na segunda-feira (8) sem que o assassino, identificado pela Polícia Civil como Raffael Amorim de Brito, de 28 anos, tenha sido preso pelas Forças de Segurança.

 

Ninguém consegue se manter escondido todo esse tempo sem ter um estrutura

Em entrevista à Capital FM, Mendes relatou que Raffael tinha uma vida modesta antes de cometer o crime. Ele morava com a mãe em uma kitnet, na região do Bairro CPA.

 

“Ninguém consegue se manter escondido todo esse tempo sem ter um estrutura. Precisa trabalhar, ter dinheiro para se alimentar. Ele é de uma família bastante simples de Cuiabá”, afirmou.

 

“Ele morava com a mãe na região de CPA, que tem que pagar aluguel e alguém precisa trabalhar para pagar isso. E ele não trabalhando, precisa desse apoio para se esconder, se alimentar e ter uma estrutura para isso”, acrescentou.

 

O coronel, no entanto, disse que as Forças de Seguranças estão a caça do criminoso e que na primeira falha, Raffael será preso.

 

“Mas garanto que na primeira falha que ele cometer, estaremos capturando-o”, afirmou.

 

O Governo de Mato Grosso está oferecendo uma recompensa de R$ 10 mil para quem fornecer informações sobre o paradeiro de Raffael Amorim.

 

O caso

 

O sargento Odenil Alves Pedroso foi atingido por disparos de arma de fogo, quando estava próximo à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Morada do Ouro, na Capital, onde prestava serviço extraordinário.

 

Ele estava em uma lanchonete quando o assassino desceu de uma motocicleta, fez os disparos e ainda roubou a arma do militar.

 

O PM foi socorrido em estado grave, com apoio de uma aeronave do Ciopaer, encaminhado ao Hospital Municipal de Cuiabá, onde foi intubado e passou por cirurgia.

 

Entretanto, ele não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu por volta das 19h do mesmo dia. No dia 29, policiais da DHPP (Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa) localizaram em uma casa, no Bairro CPA II, a motocicleta, o capacete, botinas e uma jaqueta utilizados por Raffael na execução.

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