Dono de farmácia “rentabilizava” dinheiro de facção, diz Polícia

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Agner Luiz Pereira de Oliveira foi alvo de um mandado de busca e apreensão na Operação Ragnatela

MidiaNews

O empresário Agner Luiz Pereira de Oliveira (detalhe), que foi alvo de ação

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

Investigação da Operação Ragnatela aponta que o empresário Agner Luiz Pereira de Oliveira seria o responsável por rentabilizar os lucros obtidos com o esquema.

 

A ação foi deflagrada nesta quarta-feira (5) pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco/MT) e investiga a lavagem de dinheiro de uma facção criminosa através da compra de casas noturnas e realização de shows, em Cuiabá.

 

Agner foi alvo de um mandado de busca e apreensão em sua residência, no Condomínio Belvedere, na Capital.

 

A acusação consta na decisão assinada pelo juiz João Francisco Campos de Almeida, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), que autorizou a operação nesta quarta-feira (5).

 

Conforme o juiz, ele receberia parte do dinheiro da facção para realizar empréstimos a terceiros, o que é proibido pela lei.

 

“Identificou-se que o indivíduo de nome Agner Luiz Pereira de Oliveira Soares é responsável pela rentabilidade dos lucros obtidos com os shows e venda de entorpecentes, através de empréstimo a juros abusivos, bem como no fornecimento de veículos para o grupo”, diz trecho do documento.

 

Agner é dono de uma rede de farmácia na Capital e ostenta uma vida de luxo em suas redes sociais, onde possui mais de 40 mil seguidores.

 

Nas publicações ele costuma aparecer com correntes, pulseiras e anéis de ouro.

 

Ragnatela

 

A operação cumpriu oito mandados de prisão preventiva e 36 de busca e apreensão em Mato Grosso e Rio de Janeiro, além do sequestro de imóveis e veículos, bloqueio de contas bancárias, afastamento de servidores de cargos públicos e suspensão de atividades comerciais.

 

O esquema seria chefiado por Joadir Alves Gonçalves, vulgo Jogador, que foi preso.

 

Também estão entre os alvos o empresário Willian Aparecido da Costa Pereira, o Gordão, que era proprietário do antigo Dallas Bar, os promotores de eventos Rodrigo Leal e Jardel Pires e o vereador Paulo Henrique (MDB).

 

A Ficco é composta por Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Polícia Militar de Mato Grosso.

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